Eu senti e senti muito,
Foi como um amor, que enfim chegou.
Doces palavras, carinho e afeto,
Tudo o que eu queria num raio de 1000 metros..
A cada ligação, minha batida ficava mais agitada, pensei que era infarto.
Hoje vejo que não passou, de um engano. Eu não quero mais seu afeto.
Nao quero seu amor, nem sua razão. Eu prefiro morrer em algum vagão....
Hoje sinto a dor que me causou, eu te amo, mas tenho que viver sem te olhar!
Por favor pare! Isso ira me machucar! Isso doi, doi, doi tanto, odeio amar alguém que nao vale meu poema a declamar!
Você foi por um tempo a minha grande segurança no vazio!
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Autor:
Ferreira (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 4 de setembro de 2025 16:52
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Esse poema transborda a dor de um amor que chegou como um alívio, mas se transformou em peso, em angústia. O contraste entre a intensidade do sentimento e a frustração com a desilusão é palpável, como se o coração estivesse preso entre a saudade e a necessidade de libertação. A metáfora do "vagão" e da dor que "dói, dói, dói tanto" traz uma sensação de cansaço profundo, como se, apesar do amor, a pessoa estivesse cansada de sofrer. A parte em que você diz "odeio amar alguém que não vale meu poema" é um grito dolorido, uma aceitação da realidade amarga: um amor que, apesar de intenso, não é recíproco ou saudável. O poema é, ao mesmo tempo, um lamento e um grito de libertação, algo que nos faz refletir sobre como o amor pode ser complexo e, muitas vezes, devastador.
Nss interpretou mto bem...
É mto complexo isso..
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