Estrada
juntos seguimos
em lados opostos
na mesma estação
tão perto e distantes
sem o mesmo vagão
viajam os sonhos
no som dos trilhos
quem vai sorrir?
quem vai chorar?
um banco vazio
e o pé no caminho
Viajante
carrego nas mãos
o tempo que escorre
dos rostos que deixei
nas janelas fechadas
meus passos não sabem
se vão ou se voltam
sou bagagem leve
mas coração pesado
feito mapa sem rota
em busca de abrigo
em alguma estação
- Autores: Wander Motta
- Visível: Todos os versos
- Publicado: 4 de setembro de 2025 13:37
- Limite: 6 estrofes
- Convidados: Público (qualquer usuário pode participar)
- Comentário do autor sobre o poema: Agora é sua vez. Escreva a próxima estrofe. Fale da Estrada, do Viajante — ou dos dois.
- Categoria: Natureza
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