Jogue ácido sob nossas cabeças, sim
Seja ardente e poluente, sufocando todos aos poucos
Não, você não pode voltar a sua respiração
Faça silêncio aqui dentro, é onde a cidade vive
Andando lentamente, como formigas em ritmo
Chuva ácida, daquelas bem corrosivas sim
Eu fiz tanto por você, me dediquei bastante
Mas, no fim sou só uma peça no seu tabuleiro não?
Volte a fita, rebobine todos os meus sentimentos também
Não respondeu minhas mensagens, só gosta de curtidas nessas suas fotos
Estou ficando doente desse assunto, não mostre números mais
Deixe voar, deixe voar direto para o chão
Ninguém de nós está pronto, para viver uma vida dessas
Mostre os seus dentes, enquanto guarda suas lágrimas
Quero sair daqui, é melhor se acostumar com isso
As vezes é assim, eu vou me lembrar para não esquecer
Talvez seja melhor assim, estou me disfarçando na multidão
Nessa cidade que não quero fazer parte...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.