#Serra do #Cabugi
#Claudio #Gia, #Macau RN, 01/09/2025
No imenso mar, a nau singra, errante e só,
Um horizonte de água, um céu sem dó.
Nenhum sinal, só o vento a sussurrar,
O medo e a esperança a se misturar.
Então, um grito ecoa no convese,
Um ponto verde a desafiar o estresse.
Primeiro sinal, um vulto que se eleva,
A serra altaneira, a prometer a treva.
É o Cabugi, que desponta no final,
A revelar um mundo original.
A primeira vista, o toque inaugural,
Da terra prometida, o berço do Brasil.
Comunidades indígenas, a viver em paz,
Uma riqueza que o olhar não satisfaz.
A terra fértil, o desejo a arder,
A ganância que a paz não deixa haver.
Chegam os barcos, a ambição a guiar,
O litoral que logo vai sangrar.
Desmatam, devastam, sem pensar no amanhã,
E a vida nativa, a definhar em vão.
A beleza da terra, a se perder no mal,
A história que o Brasil não quer contar.
O ouro e a riqueza, a cegar os olhos,
E a herança da morte, a se espalhar.
O Cabugi, a testemunhar a dor,
A terra que foi roubada, a sangrar no chão,
A história de um povo que a guerra perdeu,
E a beleza do Cabugi, a se erguer no céu.
-
Autor:
Claudio Gia (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 2 de setembro de 2025 13:05
- Comentário do autor sobre o poema: A Serra do Cabugi é um ponto muito importante para quem navega no mar, que é vista de muito longe para quem está muitas milhas, distante da Costa da cidade de Macau, RN, pode ter sido vista pelos primeiros navegantes na costa Brasileira.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 0
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.