Entre meus, os seus olhos teus,
luz dos olhos meus
e a luz dos olhos teus
resolvem se encontrar.
Entre os pensamentos das razões
e as lágrimas das emoções,
viver entre tantas redenções,
querer viver ao seu lado como nas canções.
Nem sei, Deve haver essa lírica,
as premonições
de um amor sem seu, teu, nem eu se sua.
Essa loucura… só há perdições.
Ai, que é isso, meu Deus!
De um tempo esquecido e aproveitado entre os platônicos,
o que nesse viver me faz só penar entre as condições?
O que lhe falta são as noções
das relações entre as confusões.
Nem sei
Eu sou o que realmente eu sou,
ou serei, para você,
um véu que esconde a verdade
ou um buraco cheio de desgraça?
O que se deve ou não fazer
Ai, ai, ai, ai…
Se nessa vida nem comecei,
mas já sinto e carrego tanta dor
entre as ilusões e sensações.
Me perco, iludo,
nas miragens dos barracos e aviões,
confusas interpretações,
e no viver das confusões,
escrevendo sem razões,
e perdido entre minhas emoções.
Eu não posso deixar esse samba morrer,
porque no viver de nossa gente, só há esperança
seja a iludida e tênue lembrança
de uma alma que açoita esse mundo.
Deve-se relaxar com a curare,
que nem vem a paz ou a morte,
mais que a iluminação da resiliência.
E que toda sucumbência seja paga,
e que se espalhe a essência
do amor realizado,
do amor entrelaçado,
e do viver e do amar que não se parte,
mas que se parte,
E a melancia dá mau-má.
E, em encontrar parte,
vem a bondade e vivência de um novo ser
que não morre mais,
se perpetua na vida
e na alegria.
-
Autor:
Thomas Vasconcellos Ivanov (
Offline)
- Publicado: 2 de setembro de 2025 12:06
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.