Velha máscara

Uma melancolia sem fim

Uma tristeza inimaginável, daquele que se sente culpado pelo silêncio, do que não o da atenção.

Talvez não requisitado, talvez não querido, talvez não convidado. Apenas estando lá por educação, escondido nas sombras, quieto, fingindo não estar lá, mesmo estando. Talvez ninguém o perceba.

Usa uma máscara para esconder o que sente, fingindo ser o que não é.

A máscara me esconde, me dá um novo rosto. Ela me molda e molda também os meus arredores.

Voltando àqueles, fingindo estar bem, controlando as sombras que o atormentam, mas que ao mesmo tempo o acolhem.

Ignorado por aquele que decepcionou, talvez ele goste da nova máscara. É uma nova chance, mas ele sempre lembrará do porquê não será bem-vindo.

As tempestades são tão lindas, mesmo que o motivo de terem se formado seja assustador.