Quero o grito livre,
o verbo solto,
a vida no tom que sai da boca.
Se for pra amar,
que seja sem rédeas,
sem máscaras,
sem jogos sujos
Porque o amor que se sustenta na mentira -
tem prazo de validade
e apodrece antes mesmo do beijo.
Minha alma não tem dono,
não tem contrato,
não tem preço.
Ela só reconhece quem vem de peito aberto,
quem não pede pra eu me dobrar pra caber.
Quem tiver de me amar,
vai me amar assim:
bruta, livre, inteira
ou não vai me amar.
-
Autor:
Catharanthus roseus (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 1 de setembro de 2025 05:35
- Categoria: Amor
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: JT.
Comentários1
Vigi que alma braba.
Ficou perfeito o recado.
Bravos.
Prazer.
JT.
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