Um mundo sem palavras não me faria falta,
Pois, por mais que eu lute, me encarecem sentenças
Para descrever você...
Sentenciado estou desde que seus pés aqui tocou.
No meu jardim, o fruto proibido vossa mercê se tornou.
À mercê de ti, me deixou.
Seus olhos reluzentes,
Seus lábios ardentes.
Descrente estou
De que, em algum dia, tudo aqui mudou.
Se transformou...
Se renovou...
Sentir arder assim outrora não me recordo,
Mas me lembro do seu perfume assim que eu acordo.
O acorde da tua voz, sendo uma das mais belas canções,
Me deixa extasiada, tais como mil paixões.
O silêncio que paira
Sempre que eu penso
No desejo intenso — sempre que lembro de você.
Toda a minha vida se apaga e inicia
A cada minuto estando longe do teu ser.
O cerne vital,
Realmente,
Nunca vi algo igual...
Meramente letal, tal como a chama que queima por inteiro.
O amor, eu diria, grande é a entrada
E estreita é a saída, assim como um grande nevoeiro.
-
Autor:
Paola (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 30 de agosto de 2025 18:49
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema eu escrevi após perceber que estava apaixonada, mas por alguém que eu não posso ter.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 9
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.