SAUDADE QUE A FALTA DEIXA (soneto)

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Diluído na saudade, ecoa, vago

Sussurros. De uma recordação

Perdida na poética. Ó estrago

Que unha a terna imaginação

 

O verso em pranto é um lago

Onde se espelha a desilusão

Rimas sem mimo nem afago

Fazendo triste a versificação

 

Não sei dizer porquê, sofrente

Faz-se está canção, de repente

A poesia é tão cheia de queixa

 

Ah! privação, no versar se sente

O que a solidão faz com a gente

Numa saudade que a falta deixa.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

30/08/2025, 19’04” – Araguari, MG

*06 anos da morte de meu irmão Eugênio

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.