Eu sei fazê-la voltar
Mas nunca sei fazer ela ir embora
Quando minhas mãos estão geladas e
Respirar parece confuso
Eu sei que ela está chegando
Quando eu não quero escutar nada
Quando eu quero sentir o gelo
Que habita em minha alma e em cada etapa do meu próprio esquecimento
Onde tudo pode se apagar e eu sei que me afogo aos poucos
O idealismo utópico em acreditar que um dia serei capaz
De viver longe da sombra
Que é aquela preenchendo minha cabeça
Preenchendo meu vazio e minha alma
Preenchendo dos pés aos fios de cabelo
Se ela fosse embora
Quem eu seria então?
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Autor:
Stranger. (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 29 de agosto de 2025 00:54
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 60
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., JT., Drica, elfrans silva, Sezar Kosta
Comentários1
Mandou bem.
Mas não vá se gabando do seu titulo de poeta não, pois a solidão quando cutucada, como abelhas a defender o mel, pode revidar.
E nem sei se uma maçã, além do seu gosto, tem outra arma de proteção.
Risos.
JT
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