De onde se vê o mar,
bela e rica natureza,
sobre os trilhos escoava
vil produto da nobreza.
Brancos, negros, mamelucos
sobre o chão sombra e suor
boia fria, ferramentas,
som do corte, tom menor.
Cana doce, cafezais
na labuta, retirantes,
pele escura, ancestrais,
campos grandes verdejantes.
Passa o tempo, passa gente,
enferrujada ali está,
sobre trilhos imponente,
muita história a contar.
Velhas casas de madeira,
arquitetura secular,
vila velha encantadora,
uma beleza singular.
Entre serra, corredeiras,
lírios brancos a perfumar,
funicular, Peabiru,
de onde se avista o mar.
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Autor:
Dinho Eremita (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 26 de agosto de 2025 07:56
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 3
Comentários1
Já tive o prazer em estar na Vila de Paranapiacaba por diversas vezes e lá é como um retiro espiritual, onde é como se o tempo tivesse parado. Parabéns pelo poema poeta. Bom dia.
Boa noite.
Realmente é um lugar maravilhoso.
Que bom que gostou.
fico feliz por ter gostado da minha poesia.
Grato!
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