O amor incorrupto que seu ar traz
Em seus braços amáveis
Me aconchego e me deito
Em suas palavras me declamo
Em seus atos amargos
O que bate em mim se quebra
Pelas suas dolorosas palavras
Lágrimas pesadas se estendes
E tu não souberas disso
Em um clamo apenas lhe falei uma vez
Em sua honra me tratei
E tu não souberas disso
Ao tentar penetrar o peito com outro ser
O pulsar dentro dele só aumenta
Não por outro
Mas sim, por ti
Pelo simples homem que uma vez amei
Uma única vez por tanto tempo
Um tempo inesquecível
Mas perceptível aos meus e aos seus olhos
O todo ainda não tinha visto
O que seu coração dizia em seu peito
Ou apenas o que eu queria dizer
O mundo não conhecia o amor
Ao menos nos conhecíamos
Apenas tínhamos a noção do que sentíamos
Mas conhecimento não
A emoção é visível
O amor é transparente aos olhos nus
Necessitamos de clamor em algo maior
Crer em si mesmo
E crer no outro
Isso é o amor
E só assim é possível para conosco
Não podemos perder essa esperança
Mesmo que ao menos ela exista
-
Autor:
mbdac (
Offline)
- Publicado: 26 de agosto de 2025 01:00
- Comentário do autor sobre o poema: A vida não é unilateral e sim coletiva. Viva repleto de pessoas.
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 0
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.