Canção do Céu Poema, por PauloH BarF, no Meu Lado Poético

Ouvi dizer... Existe música no infinito?!

Doce... Acalma o coração

Suave... Faz sentir emoção?!

Forte... Alimento para vida,

Que no deserto sente fome, sede de canção.

Que vem do céu ecoa como um trovão,

Vem rápido como um raio

Com uma descarga atinge o coração

Fazendo reviver com batidas...

Como martelos de piano dançando a melodia da vida

Pulsando em todo conjunto

Fazendo um coral afinado pelo diapasão do infinito,

Levando vida alegria de cantar.

Melodia... Todos desejam ouvir.

Canções que dá alento à alma

Como ataduras cicatrizam feridas

Anestesia de dores vividas.

Ah!

Música do céu vem do infinito

Onde ninguém pode alcançar

Onde o homem jamais esteve

Que vem do eterno.

A mais doce canção que sustenta o coração

Posso ouvir no ar... O som que vem

Posso sentir no mar... A melodia dos céus.

Harpas e arpejos tocando notas dissonantes

Trazendo a sinfonia da vida que todos querem,

Música que queremos ouvir!

Sinfonia das aves no ar

Nas flores do campo

Dos montes e florestas

Do céu de estrelas, do sol?!

Da lua... No luar do amor

Dos amantes apaixonados pela doce canção!

Que embala a vida de dois

Tornando se um,

Mais uma em três.

Melodia da primavera trazendo o aroma...

Perfume das flores,

Do encanto dos pássaros

No seu canto... Encanta corações

Música do céu!

Regida pelo maestro que com grandeza

Cria vida em meio à melodia,

Orquestrada pelo Eterno.

Posso sentir suas notas

Ouvir a suave canção

Nas batidas do meu coração.

Música do céu... No meu interior,

Sim! No meu interior.

Rickey BarFerr (PauloH BarF)

Autor: PauloH BarF (Pseudónimo ( Offline)
Publicado: 24 de agosto de 2025 15:14
Comentário do autor sobre o poema: Na imensidão do infinito, onde o humano não alcança, nasce uma melodia que transcende o tempo e o espaço. O poema Canção do Céu é uma ode à música como manifestação divina — uma linguagem universal que toca o coração, cura feridas e alimenta a alma sedenta de beleza. Musicalidade Celestial: Desde os primeiros versos, o eu lírico se pergunta se há música no infinito. A resposta se revela ao longo da composição: sim, e ela é doce, suave, forte — uma força vital que ecoa como trovão e pulsa como martelos de piano. A música é apresentada como energia criadora, capaz de reviver o coração e transformar o silêncio em sinfonia. Natureza como Orquestra: A natureza é retratada como parte dessa grande orquestra celestial. Aves, flores, montes, florestas, astros — tudo vibra em harmonia com a melodia do eterno. Há uma fusão entre o espiritual e o terreno, onde o som do céu se manifesta no mar, no ar, no luar dos amantes e no canto dos pássaros Amor e Criação: O poema também toca o mistério do amor e da criação: “a vida de dois / tornando-se um, / mais uma em três.” Aqui, a música do céu embala o ciclo da vida, do amor que gera, do perfume da primavera que encanta e renova. É uma celebração da união e da continuidade, regida por um maestro eterno Interioridade e Transcendência: No desfecho, o eu lírico reconhece que essa música não está apenas no céu — ela vibra dentro de si. A canção do infinito pulsa no íntimo, revelando que o divino habita o coração humano. É uma experiência mística, onde o som do céu se torna batida da vida.” Canção do Céu" é mais que um poema — é uma oração em forma de verso, uma sinfonia espiritual que convida o leitor a ouvir com a alma. Ideal para quem busca poesia que toca o invisível e transforma o silêncio em esperança. PauloH BarF
Categoria: Espiritual
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