Quanto mais lembranças tenho
mais minha memória se alastra
e no avolumar das recordações
que acumulo no interior de mim
ultrapasso o horizonte antes enxergado
O horizonte não é uma linha parada
nem sequer é o limite do extremado
mas algo que sempre se movimenta
como promessa que se alonga no olhar
cada vez que de sua beira me aproximo
O horizonte é invenção do olhar
fim de um mar que nunca tem fim
ou um sinônimo que ora utilizamos
para aquilo que não conhecemos
que se oculta por detrás da eternidade
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline)
- Publicado: 24 de agosto de 2025 08:08
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: JT.
Comentários1
Boa tarde poeta.
E vero, a imensidão do Horizonte.
Do seu ponto em que nossos olhos acha que e o fim, se começa uma nova etapa.
Muito bom o seu dito, Que pelo jeito não fala mau de ninguém.
Ficar bem venerável poeta.
JT
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