Quanto mais lembranças tenho
mais minha memória se alastra
e no avolumar das recordações
que acumulo no interior de mim
ultrapasso o horizonte antes enxergado
O horizonte não é uma linha parada
nem sequer é o limite do extremado
mas algo que sempre se movimenta
como promessa que se alonga no olhar
cada vez que de sua beira me aproximo
O horizonte é invenção do olhar
fim de um mar que nunca tem fim
ou um sinônimo que ora utilizamos
para aquilo que não conhecemos
que se oculta por detrás da eternidade
-
Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline) - Publicado: 24 de agosto de 2025 08:08
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.