A caminho do paraíso,
Minha caneta risca o meu destino.
Sob meus joelhos,
O futuro se destrincha como um rio.
A sensação,
O teu sabor —
Tão vivos em minha memória,
Como vendaval numa lembrança honrosa.
Nada pode capturar este instante:
Nem uma câmera,
Nem uma pintura.
É como se os deuses tivessem esculpido este momento,
Perfeito,
Como uma rosa.
Se um dia eu te encontrar,
Serei teu par —
Numa esquina,
Num altar,
Do jeito que sonhei,
Imaginei,
Ao consolar as lágrimas de uma vida passada.
Uma Monalisa,
Paralisando o tempo,
Conduzindo-me à perdição de um tempo esquecido,
Como uma ponte até o limbo.
Os passos vão pelas ruas,
E eu não sei parar de te olhar.
Nunca me canso.
É como uma música,
Cheia de belas melodias,
E sem o pesar.
-
Autor:
Maria.cmv (
Offline)
- Publicado: 23 de agosto de 2025 13:46
- Categoria: Amor
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.