Poluta estrela dos vernais flabelos,
Lírio da paz que flore nas estradas,
És o alento das sombras nos castelos
Que vivem indo andando nas caladas.
Luares belos, belos e tão belos,
Que essas dores que sinto mortalhadas
Vos deixo nos sudários tão singelos
De outras noites frias e enluaradas...
Quero alcançar-te mas não tenho braços,
Ando perdido nas trevas da agrura
Como um fantasma em antigos paços.
Ai e esse dobre moroso de um sino,
Seguindo vai nos até a sepultura
Neste da vida místico destino.
Thiago Rodrigues
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.