Entre tantos segredos mil,
o amor que veio atina
no coração Amazonas
que se abriu como menina.
Entre tantas, a mais bela,
da natureza é princesa,
reflete a nobreza pura
do Brasil, maior riqueza.
Nela, uma fera indomada,
meu coração ganhava,
e no verde da floresta
minha alma se alargava.
Desse mistério sou dona,
como a chuva que se entorna,
sou do rio, sou da fauna,
sou do tempo que transforma.
Teu olhar é como o fogo
que acende a mata inteira,
e meu corpo, como o solo,
se entrega sem fronteira.
O amor em mim germina
feito flor de vitória-régia,
cresce livre, sem medida,
na paixão que se perpetua.
Sou raiz que se aprofunda,
sou cipó que se enlaça,
sou canto de arara livre
na manhã que te abraça.
E se um dia o mundo esquecer
do poder que há na beleza,
lembra: o amor que nasce aqui
é bioma e é fortaleza.
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Autor:
Nalva Melo (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de agosto de 2025 21:45
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema celebra o amor como força viva e selvagem que floresce no coração da Amazônia. Com imagens da floresta, dos rios e da fauna, a voz poética se funde à natureza, revelando uma paixão profunda, livre e transformadora. É uma ode à beleza brasileira, à força feminina e ao poder do sentimento que, como o bioma, resiste e floresce.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 7
Comentários1
Bela poesia!
Amazonas tão linda e cobiçada! Mais que o pulmão do mundo, Amazonas é o coração!
Abraços
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