Um sussurro que vai passando de mão em mão,
uma palavra que dança, escorrega no chão.
De boca em boca, o segredo vai mudando,
e a gente gargalha sem saber o que está contando.
Começa simples, uma frase clara e bonita,
mas no final, é festa, confusão infinita.
“Você viu a festa?”, virou “Você viu a besta?”,
e o que era silêncio virou pura festa.
Olhos arregalados, risadas no ar,
cada um inventa, deixa o jogo rolar.
A verdade se perde, e ninguém reclama,
pois a diversão é a verdadeira trama.
Hoje, as mensagens correm digitais,
mas nada substitui os sinais reais:
a voz que se perde, o riso no fim,
no telefone sem fio, o melhor de mim.
19 ago 2025 (12:58)
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Autor:
Melancolia... (
Offline)
- Publicado: 19 de agosto de 2025 14:06
- Comentário do autor sobre o poema: Que coisa boa em...Pior que dava pra escutar mesmo...kkkkkkkkkkkkkk
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Bela flor
Comentários2
Bom relembrar dessa brincadeira, trazia muita alegria. Hoje acredito que as crianças não brincam mais o que é uma pena. Parabéns e boa tarde poeta.
Verdade querida...
Hoje em dia não encontramos mais esses tipos de brincadeiras...
Gratidão pela leitura e comentário.
O tal do telefone sem fio!! É uma brincadeira que trás boas gargalhadas mas também nos ensina grandes lições!!! De ter o cuidado ao ouvir e repassar informações de forma irresponsável, podendo causar danos ou prejuízo a alguém! S2 sabedoria sempre... Mas, que era legal, era sim!!! Kkkkkkkkkkk era uma confusão danada!
Isso mesmo Gata...
Bom lembrar e sinalizar os costumes errôneos e também as informações falsas...Aprendemos várias coisas mesmo.
Mas naquele tempo era bom demais mesmo viu...kkkkkkkkkkkk
Confusão de sobra mesmo...
kkkkkkkkkkkkkk
S2
S2
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