São corpos cansados,
com muitas pedras:
– castelos de luxo.
A esperança – inocente,
-o discurso esdrúxulo.
O moderno esconde
a ignorância com mofo.
De novo nada há,
passou o tempo, passará;
o canto dos engenhos
continua a soar.
O engenho é novo,
forte e potente,
para a massa amassar.
Felizes no moinho
hão de entrar;
sem os quatro sentidos,
irão aprovar.
São tempos modernos:
o luxo e o vinho
não podem faltar.
A saga se repete
e a massa a pisar,
nos elos tão fortes
continuam a sangrar.
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Autor:
Dinho Eremita (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de agosto de 2025 08:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
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