Vai me matando devagar, como se fosse um enforcamento
Lentamente imóvel e a corda me espentando, arranhando meu pescoço
Depois apertando, cortando... até sufocar e me matar lentamente
Lentamente, vagarosamente como doses homeopáticas
Diárias e com horários dessa lembrança temível
Essas memórias que dão ansiedade onde quer que eu esteja
Fazendo eu tomar ansiolíticos para eu não me enforcar de vez e não me suicidar.
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Autor:
Drica (
Offline)
- Publicado: 19 de agosto de 2025 00:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 53
- Usuários favoritos deste poema: Versos Discretos, MAYK52, Freddie Seixas
Comentários5
Teu poema é intenso e cru, um grito sufocado que traduz a dor com visceralidade; uma escrita que prende e aperta como a própria imagem que evocas.
A força das tuas palavras transforma sofrimento em arte brutalmente honesta.
Nossa.............. que elogio! rs
Força, poeta.
Obrigada!
Poema intenso e implacável. Onde o desespero emerge violentamente, do fundo do sentir.
Onde a dor fustiga as nossas emoções.
Gostei de ler este grito de desespero, numa bela obra poética.
Beijinhos, amiga Drica.
Muito obrigada, fiel poeta! Sempre lendo. ;P
SERGIO NEVES - ...asfixiante! ...terminei a leitura sentindo eu todo esse "enforcamento", tal o tamanho da aflição que "gritas" nesses versos... /...mas, cá entre nós, tudo isso é por uma qualquer paixão? ...eita! ...o "negócio" é brabo! ...haja corda! /// Carinhos a ti, menina.
A vida por vezes me assusta também! Mas se alguém me oferecer uma corda, com certeza vou pular.
Abraços,
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