É breve o instante, amor
que basta apenas um sopro
e ele já é passado
É breve o instante, amor
como um soído de asas
que não chegaram a pousar
Entre o antes e depois
há algo vivo que cabe inteiro
num simples piscar de olhos
É breve o instante, amor
que basta o soprar da morte
e já não terei mais passado
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline)
- Publicado: 17 de agosto de 2025 19:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
- Usuários favoritos deste poema: Nalva Melo
Comentários2
Bravo, bravíssimo!!
Que sensibilidade linda! Seu poema traduz com delicadeza a fugacidade do instante e deixa no leitor uma sensação profunda de beleza e reflexão.
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