Isso não é um poema…
É o chamado da humanidade:
que ninguém seja menos,
que ninguém seja mais,
que cada vida seja medida
com a mesma balança da dignidade.
Isso não é poesia,
é a verdade que pulsa sob a pele,
é o sopro da justiça
que insiste em atravessar muralhas.
É a chama da equidade
que queima, mesmo abafada,
nas mãos que se erguem pedindo amor.
Não são versos,
são vozes libertas da sombra,
são passos que se recusam ao silêncio,
são corações que aprenderam
que o outro nunca é um estranho,
mas um espelho de si mesmo.
Isso não é poesia…
É um pacto:
de amar sem fronteiras,
de olhar sem julgar,
de repartir o pão da esperança
sem medir cor, gênero ou credo.
E se ainda sangram as veias da desigualdade,
que do sangue brote um rio novo,
onde a justiça seja ponte,
onde a equidade seja terra firme,
onde o amor seja a lei maior.
Isso não é um poema…
É um clamor escrito em chama viva:
ou seremos iguais,
ou não seremos nada.
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Autor:
Medusa (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 17 de agosto de 2025 15:22
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema nasceu de uma inquietação — a urgência de sermos mais humanos uns com os outros. Não o escrevi como arte, mas como necessidade. Cada verso é um grito contido, uma esperança teimosa, uma recusa em aceitar que a desigualdade seja normalizada. Acredito que a dignidade não é privilégio, é direito. É um lembrete de que, no fim das contas, ou caminhamos juntos, ou não chegamos a lugar nenhum. Se esse poema tocar alguém, mesmo que brevemente, já terá cumprido seu papel.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: Alice Nogueira, Érica Professora
Comentários2
Toda a realidade é desigual! A desigualdade é natural.
Maravilhoso! Respeitar cada um, entender cada um e amar o outro é o que faz de nós seres humanos é um mandamento de Cristo. Então vem a pergunta, o que está acontecendo com o mundo?
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