É necessário ter o conhecimento sobre sua insignificância
E a intensidade de não ser ... algo, alguém, alguma coisa
É recolher-se como quem não tem nada a provar
É a vergonha intima de não ser ninguém, mas entre todos passar
Passar o passado enquanto se passa o presente para que possa ver um futuro passar
E não foi por hoje, ontem ou anteontem ... digo que foi ao sentir do tiquetaquear
Sentir o tempo é diferente de vê–lo passar
O vazio que se enche, mas sempre vem a transbordar
A borda que ultrapasso só para ver o derramar
O cair do que guardei se espalha em todo lugar
É a alma que guiei por não sentir minha casca ser bom lar
É sentir corpo cansado, mas sem lugar para repousar.
Estar em todos os lugares, sem nem ao menos meus pés pisar
Não é viagem presente, é mente sem corpo a viajar
Não, o preço não é cédula, é juízo de quem tentar ficar
Ficar nesse momento, ficar neste lugar ... permanecer é melhor do que estar
A sobriedade mental, o inferno particular
Lugar de fantoche, boneca e atuante
Em seus dias boêmios é gente como em qualquer lugar
Sou gente pequena que reconhece lugar
Do medo, do desastre, de pressentir seu chegar
Na verdade, sou gente decente, que entende muito bem seu estândar.
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Autor:
Libriana (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 15 de agosto de 2025 22:41
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
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