Porta fechada, ponteiro continua girando
Eu cheguei tarde, todas as vezes
Por mais que tentasse, sempre continuei caindo
Então eu simplesmente deixei o peso dos ombros
Corra na água, inundando todas as suas botas
O velho eu, muito novo também eu
Quando vi que tudo se resumia em aprovação dos outros
Sai correndo, me apaguei do quadro branco
Suas palavras já não alcançam, porque já foi tomada uma decisão
Veja o reflexo que não é verdadeiro
Como uma metamorfose, estou jogando fora a casca velha
Numa noite escura que abraça sua mente todos os dias
E vai derretendo, todas as suas ideias
Deixando todas as lágrimas se desprenderem
Sinta o gosto amargo, enquanto conversa com a solidão
Você sabe o que é certo, então não faça o errado
Aos poucos vai pendendo, dentro da balança do meu coração
E vai caindo todas as coisas que eu amo
Eu acho que sei, deve ser o peso dos ombros...
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