Nunca me esqueço da primeira noite que estivemos juntos, no teu quarto.
Esse olhar insano devorava-me todo.
O teu viver discreto faz-me querer-te mais e mais.
Desejo, tentação… é tão húmido como trincar uma maçã carnuda, como esses lábios almofadados, macios e mafiosos.
Na tua íris me perco, mas voo tão alto como a Fénix, num momento em que me torno presa.
Normalmente sou dominante, mas naquele momento era o alvo mais vulnerável.
No meio da tua tristeza profunda, eu queria que deitasses toda a tua zanga fora e me mostrasses quão monstro eras.
Assassinatos aconteciam, incêndios permaneceriam e os mares acordavam violentados, porém fundidos e entrelaçados, como o nosso amor impedido e criminoso
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Autor:
Franciscoopoeta (
Offline)
- Publicado: 15 de agosto de 2025 02:48
- Comentário do autor sobre o poema: A vivência sexual em um relacionamento perturbado mas estimulador que atinge outras realidades
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 7
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