teus olhos me tiram o fôlego
tua boca me desfaz aos poucos
um silêncio que grita e me acalma
como se eu te tivesse e não tivesse ao mesmo tempo
te sinto em pensamento
e me perco pensando em nós
desde o instante em que te vi
nossos destinos se traçaram ali
quem dera fosses minha
quem dera eu fosse tua
para que tua alma esteja nua em mim
e teu corpo também
te quero inteira
de dentro para fora
no calor das tuas mãos sobre as minhas
e na sede que só teu corpo sacia
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Autor:
Maria Ingrid (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 12 de agosto de 2025 10:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: Versos Discretos, Melancolia...
Comentários3
Teu poema é um sopro de desejo e delicadeza, onde cada verso respira intensidade.
Ele envolve como um abraço que queima e acalma ao mesmo tempo.
Poxa, que bom ler isso! Obrigada!!
Perfeito...Amei....
Suas palavras queimam e acalmam ao mesmo tempo.
É como se carregassem o peso de um desejo que não se desfaz, mesmo quando o silêncio tenta apagá-lo.
Há nelas a entrega e a falta, o toque e a distância — tudo coexistindo num só suspiro.
Se um dia esses caminhos se completarem, talvez esse “quem dera” deixe de ser sonho para se tornar eternidade.
Fico feliz demais quando alguém consegue enxergar e sentir essas nuances, essa mistura de fogo e silêncio, entrega e falta.
Quem dera, né? Que a gente possa transformar esses “quem dera” em realidade, um dia.
É muito bom saber que minha escrita tocou você desse jeito.
Satisfação;
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