Sopra a brisa fria, lenta e macia,
trazendo segredos que a noite confia,
nas ruas silenciosas, a sombra desliza,
e a alma escuta o que o vento avisa.
Sob a lua, as cerejeiras dormem,
mas seus ramos ao vento se transformem,
num balé sereno de pétalas raras,
que caem no chão como estrelas claras.
O vento sussurra em língua antiga,
fala de sonhos que o tempo abriga,
guia o coração por trilhas distantes,
onde o destino se encontra em instantes.
E na brisa suave da hora velada,
há um toque de vida, promessa guardada,
pois mesmo na noite mais fria e vazia,
floresce esperança na brisa tardia.
E como a cerejeira, firme e paciente,
Jesus floresce no coração crente,
mesmo no frio, Ele faz renascer,
a vida, a paz e o doce viver.
Seus galhos cobrem com sombra e abrigo,
quem nele confia, caminha contigo,
e cada pétala, ao chão a cair,
é prova de amor que nunca há de partir.
~Aline Batalha
-
Autor:
Aline Batalha (
Offline)
- Publicado: 11 de agosto de 2025 08:15
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.