Pode me chamar de saudosista, eu não sou, quem deve ser é meu coração.
O danado lembra as batidas de quando via a moça a sorrir, a gargalhar, a segurar a minha mão.
Pode chamar de nostálgico, não é, é o mais verdadeiro amor, é a paixão.
Ela fazia o meu olho brilhar, os batimentos acelerar, eu só queria a amar, hoje vivo a sonhar, até que me acordo e me vejo sem solução
O dia não brilha mais como brilhava, o luar não é uma mais tão bonito, o acordar ja não é felicidade
Eu um poeta com o peito em chamas, nem qualquer dinheiro, nem qualquer luxo, só ela seria sinônimo de prosperidade
A vida sendenta de histórias, não me deixou a minha história trilhar, a bela moça deixei escapar, meu coração por ela tinha lealdade
Minha visão, ela é mais bela a desfilar na passarela da vida, sua fala a mais doce e o seu coração o mais puro, eu queria lhe pedir piedade
Um pobre homem sem seu amor, é o peixe sem o mar, o humano sem o ar, é o dia sem sol, a noite sem o luar, é a música sem bailar.
No mundo tem várias mulheres, mas nenhuma das outras eu sei amar, nenhuma meu corpo e minha alma consegue se ligar, a meu amor , atrás queria voltar.
Dos meus erros o maior deles era falar que o amor ia passar.
Um escravo do amor, hoje um liberto na solidão em meio as pessoas, hoje queria voltar a gaiola de amar.
Do que adianta das correntes se libertar se elas saíram das mãos mas não da alma e do coração eles ainda estão a chorar.
Na verdade eu era livre, hoje sou escravo da dor, eu via a liberdade como opressão de quem eu fui mas não de quem eu queria ser, eu estava a me projetar.
-
Autor:
j.e (
Offline)
- Publicado: 8 de agosto de 2025 23:23
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.