O brilho de Apollo
Castiga o solo
Em cada um dos polos
E ao ver sua dor
Eu sempre
Choro
Concha falha
Cota sem malha
Terra sem mata
Ferida que cala
Tão bela
Iluminada pela vela
Olhos marejados, por ela
Sorriso radiante, uma donzela
Contra o ponto final, ela se rebela
Deixe - me ser a sua escuridão
Limpar o branco mal da sua mão
Adocicar a água do seu coração
Ser o guardião da sua visão
Te guardar dessa condenada nação
Véu negro que te abraça
Frio de Hades, em você se entrelaça
Te esconde de tudo que te caça
E que te torne
Um nada
Tão branco quanto a luz
Que te converte ao nada
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Autor:
caiolebal (
Offline)
- Publicado: 8 de agosto de 2025 08:34
- Categoria: Amor
- Visualizações: 14
Comentários1
"O brilho de Apollo
Castiga o solo"...e por este caminho o poeta segue!
Abraços,
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