DA JANELA AO HORIZONTE

Poeta por acaso

Vidas vejo a céu aberto;
A raça humana sem comunhão 
se sentindo num deserto
em meio ao caos e confusão  
 
sentimento em desalinho
sem piedade e união
cada qual segue um caminho
preferindo a contramão. 
 
Há descrença e desafeto
passa o tempo e ninguém muda
beijo de quem chega perto
mais comparo ao de Judas. 
 
O bom senso é encoberto,
recolhe a mão se pede ajuda
o errado dizem que é o certo
e o certo , mentira aguda  
 
Da janela em que espreito
sem vantagem para contar,
nada vejo que seja direito
e a tendência é piorar. 
 
Sem sossego no meu leito
à mesa ou na sala de estar
me peguei com esse defeito
de só ver sem nada tentar.  
 
Mas num ímpeto de humildade
me ocorre um pensamento :
a despeito de tanta  maldade
lutar contra o sofrimento. 
 
Quero crer que a humanidade
vá rever seu sentimento
e trazer a eternidade
de amor pra este tempo. 
 
Da janela, o que avisto
dá um raio de esperanças
se dos homens eu desisto
não desisto das crianças. 
 
No futuro está previsto
sem pecados na lembrança
Deus, o Pai de Jesus Cristo
trará mil anos de bonança.
       (elfrans silva)
  • Autor: Poeta por acaso (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de agosto de 2025 19:27
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 5
  • Usuários favoritos deste poema: Poeta por acaso


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.