Demorei a entender
que ser leve não é ser frágil...
e morrer todos os dias e renascer em flor...
é ser firme o suficiente para soltar o que pesa.
Carrego dores com delicadeza...
para que elas não arranhem quem passa por mim.
Faço do silêncio abrigo.
Falo pouco, mas sinto muito.
A leveza é resistência...
já fui tempestade sem sentido...
hoje sou garoa persistente...
molho devagar...
mas alcanço fundo.
Quem acha que minha calma é passividade,
não viu as guerras que venci por dentro.
A leveza que carrego foi esculpida em silêncio,
entre perdas que calei...
e recomeços que ninguém viu.
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Autor:
Simone Carvalho (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 5 de agosto de 2025 09:38
- Comentário do autor sobre o poema: Essa poesia sussurra o que muitos gritam por dentro, e só quem se refez em silêncio entende cada verso.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Bom dia, poeta!
Amei os versos, reflexivos, meus parabéns!
Meu abraço!
Gratidão, por entender a voz do coração.
abraços poéticos.
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