Bloqueaste a minha voz.
Mas não bloqueaste os meus gestos.
Nas tuas janelas digitais.
Ainda espreitas os sinais que deixo no ar.
Finges que não queres saber, mas continuas a espiar.
No fundo és prisioneira do que tentas esquecer.
Esquecer!
O que provavelmente nem queres, nem sabes como esquecer.
Ser
Ser aquela que sempre foi.
Ser aquela que sempre quis saber.
Cuidar do que sempre foi teu.
Esse foi, mulher.
O teu maior privilégio na vida.
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Autor:
José Gabriel (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 4 de agosto de 2025 17:44
- Comentário do autor sobre o poema: Ela transmite uma dor que só quem já viveu e vivi pode entender o clamor do sujeito poético, que tenta entender a indecisão da sua amada que o a atormenta sem compreender os sinais.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
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