Na penumbra suada do meu desejo aflito,
tua imagem dança — peito erguido, maldito...
Seios que sussurram promessas em silêncio,
firmes como o pecado que me beija por dentro.
Oh, maldição bendita em forma de mulher,
cada curva tua me condena, me fere!
E eu — réu de uma fome que nunca se sacia —
masturbo a alma com tua fotografia.
Entre os sulcos do teu colo me afogo,
na ilusão de um toque, no delírio que invoco.
Mas és miragem — e eu, sedento andarilho,
morro mil vezes no mesmo exílio.
Como te quero, sem nunca poder,
teus seios me queimam, sem me aquecer.
És a prisão que escolhi habitar,
proibida... linda... feita pra me torturar.
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Autor:
Versos Discretos (
Offline)
- Publicado: 2 de agosto de 2025 10:24
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 6
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