Almas brancas, corredor escuro
Céus nublados, mente eriçada
Antes fugia, corria, negligências todos os dias
Agora, temos empatia, ou não, talvez sim
Uma história sem grandes emoções
Um rosto antipático, sarcástico, tantas coisas
Dentro da sua realidade, algum dia eu fiz parte?
Não quero, em nenhum momento, sua simpatia
Remova a dor, cubra com calor, talvez um ardor
Somos fantasmas do nosso próprio passado
Enigmático, abstrato, como tintas em quadros sem sentido
Escrevia tudo isso enquanto pensava em quem você seria
Visto minha máscara, coloco o meu elmo, manejo minha espada
Satisfação e dor, esperando por dias que não iriam vir
A cada dia era uma peleja, com desejos todos retidos
Agora, você vem aqui querer alguma empatia?
Não é sobre quem eu deveria ser, mas o que sou, ou não sou?
Sua empatia, minha antipatia, laços estreitos, envolta de uma realidade amarga...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.