Gaveta da mente, esquecida e empoeirada cheia de lembranças que não têm mais vida.
O cheiro de poeira e tempo passado revira meu estômago, me faz sentir vazio.
Coração que guarda, com nostalgia e dor as coisas que mais doem, as que mais pesam.
Memórias que não têm mais lugar,sentimentos que não são mais necessários.
A noite, eu sinto a angústia das lembranças que não me deixam em paz, o som do meu próprio coração é o único som que resta, um eco de dor.
A gaveta não fecha, o coração não esquece, e as coisas que não servem mais continuam lá.
Guardadas, escondidas, mas ainda presentes, um peso que eu carrego, um fardo impossível de largar.
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Autor:
Aira Lirien (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 1 de agosto de 2025 07:41
- Categoria: Amor
- Visualizações: 24
- Usuários favoritos deste poema: Versos Discretos
Comentários1
SHOW, ficou pra lá de Bagdá.
Menina, pela sua aparência na foto, não es tão nova para tanto sofrimentos.
Riso.
Estou adorando vos ler.
Ficar bem.
JT
Essa foto de perfil não é minha, é de uma pintura que achei na internet, achei que combina com o perfil.
Nossa, assim você embolou o meio de campo, mas tudo que agrada convém ficar, sou por conta que devemos ser nos mesmos, mas também não posso ir contra uma vontade.
Uma boa noite para você e os seus.
Ficar bem.
JT
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