FANTASMAS

Edla Marinho

Rebusca na memória alguns sentimentos
Momentos inesquecíveis n’alma tatuados
Lá estão, desolados...inacabados.

Amores que não amaram, fingiram
Outros não se deixaram amar
Encasulados, sem se transformar.

Não entendeu o que se perdera
Só queria amar e ser amado
Acabou só desprezado.

Gotas na manhã,
Orvalho, pranto de uma noite
Sem dor, ainda assim, açoite.

Insone, desenha uma tela
Traços de vida que se revela noite afora
Fantasmas mudos que jamais vão embora.

 

 

Edla Marinho

17/09/2012

  • Autor: Edla Marinho (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de julho de 2025 18:52
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13
Comentários +

Comentários2

  • joaquim cesario de mello

    Um poema revelado com a maestria daqueles que viveram o que viveram e com delicada e singela nostalgia incrustada na memória da alma que se transmuta em sinceros e sensíveis versos. Meus agradecidos cumprimentos pelo mesmo

    • Edla Marinho

      Obrigada, poeta Joaquim, pela leitura e comentário!
      Feliz sempre com sua presença em minha singela página de versos.
      Meu abraço!

    • JT.

      Nossa me senti esse fantasma mudo.
      Bravos.
      JT

      • Edla Marinho

        Obrigada , poeta, pela leitura e comentário!
        Meu abraço!



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