Foi chama breve, um lume encantador
que dançou no escuro da minha esperança
sorriu com a máscara do verdadeiro amor
mas era só névoa vestida de aliança
Tocou-me com promessas de eternidade
falava em silêncios que eu quis traduzir
mas cada gesto, a sua falsidade
era um espelho feito só para me iludir
O coração, tolo ,se abriu sem medida
crendo ter achado seu porto final
mal sabia que aquela doce acolhida
escondia o gosto amargo do banal
A paixão foi miragem no deserto da alma
que secou o que restava de alegria e calma
e agora só resta a dor que não se vê
um eco ilusório, que nem sei bem porquê.
MAYK52
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 30 de julho de 2025 15:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Fabricio Zigante, Feiticeira
Comentários2
Quando se tem uma ilusão de amor é difícil, acreditar nas falsas juras. Tema bem abordado. Parabéns poeta.
Assim é estimada amiga. Quando pensamos que encontramos a tal pessoa que idealizamos, e depois constatamos que tudo não passou de ilusão, é um forte abalo dentro de nós. É assim a vida, e as suas vicissitudes...
Muito obrigado, pelo teu gentil comentário.
Beijinhos.
Gostei demais meu amigo...
Ilusões sempre nos levam para campos minados...Não podemos nem dar um passo.
Assim é amigo Melancolia.
Grato, pelo teu comentário.
Abraço fraterno.
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