Amar assim, sem medida,
feito rio sem barragem,
é correr atrás de sombra
num deserto sem miragem.
Entreguei meu riso à sorte,
meu juízo ao vendaval,
te fiz altar, fiz promessa,
fui final sem ser sinal.
Te vi sol entre as tormentas,
paz em meio ao vendaval,
mas teus olhos eram nuvens,
tua boca,temporal.
Chamei de amor o descuido,
de carinho, tua ausência,
tolice tem nome doce
quando o coração sentencia.
Fui tolo, e fui por inteiro,
sem contrato, sem medida
mas prefiro essa loucura
do que uma paz sem ferida.
Porque amar, mesmo em engano,
mesmo em tom de ilusão,
é viver além do medo
e ouvir alto o coração
-Nem tudo que reluz é ouro
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Autor:
Andrezzo (
Offline)
- Publicado: 30 de julho de 2025 14:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: Aira Lirien
Comentários2
Nossa que poema. Parabéns poeta. Esse amor de tolo ninguém quer. Boa tarde.
É muito lindo sua poesia, ótima escolha de palavras!!!
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