Teus seios,
cheios, quentes, rijos como fruta no ponto,
palpitam sob o cubo que derrete,
gotejando entre os mamilos que endurecem ao toque.
Minha boca roça, minha língua implora,
e tua pele, sal e suor, se entrega em silêncio molhado.
Me ajoelho diante da tua nudez ereta,
teus quadris curvos, ventre pulsante,
uma respiração trêmula me guiando
como quem suplica mais do que prazer,
suplica abismo, colisão, dilúvio.
O gelo risca teu ventre e escorre até o centro,
derrete no calor entre tuas coxas abertas,
e ali, entre gemidos e espasmos,
minha língua te colhe como flor em chamas,
num gozo que pulsa contra o céu da tua boca.
Tu arqueias, arranhas, gritas meu nome calada,
com o corpo inteiro em torção, oferenda e incêndio.
A cama não basta. O mundo não basta.
Só teus seios em minhas mãos
e o gosto da tua alma em meu peito.
-
Autor:
Versos Discretos (
Offline)
- Publicado: 30 de julho de 2025 09:17
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Feiticeira, Freddie Seixas, Edla Marinho
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.