VERSOS DE SAUDADE (soneto)

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Vou de versos em saudade, sofrente

As trovas choram lágrimas, suspiram

Soluça. A solidão e o pesar, inspiram

Vertente. Nublando o verso da gente

 

O poetar de nostalgia, uma serpente

Ondeando o ritmo com um amargor

Envenenando o verso com sua dor

E na versificação uma dor clemente

 

Adeus, uma poesia que estrangula

Adeus, agonia que o pesar formula

Enfeitiçando a prosa tão cruelmente

 

Aperto, enjoo, o verso sem medida

Nesta saudade poética tão abatida

Enchendo o soneto de rima ardente.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

28 julho, 2025, 13’51” – Araguari, MG

 

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado



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