Torna a casa o filho pródigo
Torna a mim a repulsa
Torna a mim o monstro que abandonei
e agora cabe a mim caça-lo, como fez o burro do Viktor
Minha criação, minha horrenda criação...
como escapou de minhas mãos, se nao me deixou em momento algum?
Esteve aqui a me assombrar.
Achei que tinha morrido!
Pra que voltou a visitar?
Não te quero aqui.
Quero que vá.
Talvez agora seja sua vez de me abandonar
Dessa vez eu fujo e você fica no meu lugar
Talvez eu volte quando cansar
e aí vejo a bagunça que você fez
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Autor:
vampiro poeta que nao aprendeu a amar (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 26 de julho de 2025 16:48
- Comentário do autor sobre o poema: eu sofro de psicose desde a adolescencia, quando escrevi esse poema tinha voltado a ter crises psicoticas, agora na vida adulta. Eu me mudei, fiz questão de deixar pra trás a criança que eu fui com a esperança que a dor fosse também. Por coincidência, um amigo começou a ler Frankenstein nessa mesma epoca, que é um livro que eu adoro, e ao pensar um pouco no livro, consegui fazer esse paralelo com a situação. entretanto deixar algo pra trás e esse algo voltar pra te morder é uma experiencia canonica na vida, sintam-se livres pra projetar a situação de vocês nas minhas palavras
- Categoria: Triste
- Visualizações: 6
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