Entre versos e vinhos

Zíza Máttos.

A luz da lua prateia a taça,
Onde o rubro vinho beija a boca.
Em cada gole, a alma se desfaça,
E a melodia, suave, nos convoca.

Os versos nascem, sussurros na penumbra,
Palavras soltas, com cheiro de jasmim.
A poesia dança, descalça na alfombra,
Entre risos e segredos, sem ter fim.

Corpos se encontram, girando lentos,
No compasso que o coração dita.
Esqueço o tempo, os velhos lamentos,
Nessa dança que o presente fita.

E a noite avança, cúmplice e serena,
Deixando marcas, lembranças a brilhar.
Entre versos e vinhos, a cena plena,
De um momento que jamais quero findar.

  • Autor: Zíza Máttos. (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de julho de 2025 16:49
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 27
  • Usuários favoritos deste poema: Zíza Máttos


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.