Quando o silêncio apertar, e a lembrança doer, Quando a brisa não trouxer meu riso, nem meu olhar, Não se curve à tristeza, nem se entregue ao sofrer, Lembre-se do nosso tempo, do que foi viver.
Se a ausência pesar, e a saudade for mar, Não chore a minha falta, nem se deixe abater. Feche os olhos um instante, sinta o coração bater, E a melodia escondida, deixe-la florescer.
Porque em cada nota que a sua voz soltar, Um pedaço de mim, ali irá vibrar. Em cada verso que o peito te convidar, Nosso amor se eterniza, sem nunca findar.
Não importa a distância, nem o tempo que passar, No eco da sua canção, eu hei de voltar. Transforme a dor em ponte, em um belo luar, E quando sentir a minha ausência, apenas cante!
-
Autor:
Zíza Máttos. (
Offline)
- Publicado: 23 de julho de 2025 11:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
- Usuários favoritos deste poema: SDafny
Comentários1
Nossa...
Esse poema é como um abraço em forma de palavras, daqueles que acolhem a dor da ausência com ternura e esperança.
Tocou fundo.
Obrigada, autor, pela oportunidade de ler algo tão bonito.
Obrigado por esse feedback!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.