E do velho alpendre, a avenida, ela avistava.
Olhava no entreaberto do seu portão.
A sensação era estranha; escuro intimidava.
Continuava com a sua solidão.
Coração desabitado; lamuriava.
Esperava seu filho que a deixou na mão.
Oração era a coisa que a mãe mais praticava.
rezava com um desespero e devoção.
Então, um blecaute total na alma, chorava.
Sentava em sua cadeira; só comoção.
Estação sem alegria; mas confiava.
Olhava para as paredes; tão sem noção.
Vão de vida; do desejo não descartava.
Aguardava fielmente. Foi ingratidão.
Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie
-
Autor:
Raquel Ordones (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 21 de julho de 2025 19:48
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 6
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.