Será que acredito em profecias?
Ou nós a escrevermos
E futuramente as vivemos?
Será que? Tudo é uma ilusão?
Quando corre mal, apagamos.
Mas a vida é feita de caneta, apenas a aguentamos.
Por isso quando escrevo é de caneta
Mesmo com o meu medo de falhar
Eu tento e vou até ao infinito
Porque são... Infinitas ou finitas as letras?
Não sei, é imensa!
Não sei nem metade do que tem para além da constelação
E muitos nem sabem o que vem no amanhã para a mesa.
Então chega de falar de mim... De nós? De vós?
Me sinto a mais na história
Amais o próximo? Eu... Não sei também, pois
Quando pensamos que ajudamos os outros
Para eles pode não ser uma ajuda
Um retrocesso?
Tudo o que fizeram sózinho
Agora se estragou graças ao seu processo.
No duplo sentido, uma simples muda de palavra
Muda a letra
E de repente levas com uma pedra
Sem ser lenta
Rápida, feroz
Tudo por um verso
Pela vida ser de caneta
Alguns ainda acham que o teu sucesso foi apenas uma moeda atirada ao ar pelo Universo
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Autor:
Ricardo Gaspar (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 20 de julho de 2025 22:44
- Comentário do autor sobre o poema: Honestamente, nem eu sei o que escrevi, apenas o fiz. Vi ou pensei (ironicamente nem eu me lembro como surgiu) na palavra "profecias" enquanto via um vídeo e simplesmente comecei a escrever na barra de pesquisa. Pensei no título "Vida de caneta", mas ficou esse mesmo, conecta o início e o fim com a última palavra do verso.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
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