Dançava, parava
Ela profundamente...
Respirava
Em pedaços, chorava
Na tristeza se entregava
O que bastava?
Ponteiros pesados
E sentimentos desesperados
Para sair
Dentro de si, fluir
Expressava
Internamente gritava
Falava...
Aquietava
Retornava
Se quebrava
Se arrastava...
Sangrava!
O sol nascia
E mudava
Crescia, aprendia
Se reconstruiria
Lagarta, borboleta, se mudava
Dor em maturidade, se tornava
Seu sentido lhe bastava
Despedaçava...
Sorria
Com o sol que logo viria
Gratidão
Pulsando no coração...
Se amando...
Chorava, despedaçava
Aquele cantor, dançava
Dançava, parava
Ela profundamente...
Respirava
Em pedaços, chorava
Na tristeza se entregava
O que bastava?
Desenhava
Fotografava
Pensava...
Lia, admirava
Expressava
Internamente gritava
Falava...
Aquietava
Retornava
Se quebrava
Se arrastava...
Sangrava!
A lua me viu
Enquanto eu sorria
E a estrela explodiu
Enquanto eu me reconstruiria
O pardal
Voava
O beija-flor
Passeava
Seu sentido lhe bastava
Despedaçava...
Sorria
Com a força que logo viria
Entendeu o que é solitude e o que é solidão...
Sentia gratidão...
Se questionava
Quebrava a cabeça
Pensando, ficava
Respostas achava
Respirava
Lutava!
Sempre se encontrava
E... Dançava…
20 de ago. de 2022
-
Autor:
Ester • (
Offline)
- Publicado: 20 de julho de 2025 01:12
- Comentário do autor sobre o poema: Escrito quando eu tinha 16 anos.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 4
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante
Comentários1
Baile com a tua bailarina! Cada palavra um passo, cada verso, um pleno compasso, mantendo a elegância em suaves traços.
Abraços!
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