Sopram calmos, às vezes furiosos
os ventos que moram no peito
invisíveis, mas tão poderosos
Não vêm do norte, nem do sul
nem do mundo ao redor
nascem no silêncio mais azul
Eles sopram velhas verdades
levantam o pó dos porquês
arrastam certezas, vontades
e plantam o germe do talvez
São brisas que mudam o olhar
e tempestades que viram a alma
derrubam muralhas devagar
depois devolvem a paz e a calma
Mudança não é grito, é semente
é dor que dança até florescer
é o vento soprando, paciente
e de mansinho dizendo
é hora de renascer.
MAYK52
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de julho de 2025 17:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Drica
Comentários1
"Sopram calmos, às vezes furiosos
os ventos que moram no peito
invisíveis, mas tão poderosos"
LINDO! Sensível e suave.
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