Os versos de amor que não lhe cantei
Aquele poema tão terno que não o fiz
Por achar que era sabido o que te dei
E que todo meu sentido lhe era servis
Passei pela saudade e de ti não serei
Vi que foi mesmice, pois teu olhar diz
Mas em cada verso no versar te porei
Registrando o quanto, então, te quis!
Mas agora é tarde, apenas sensação
Não mais sinto uma delirante paixão
Revelo-te sem quaisquer nostalgias
Leia-me com os olhos do sentimento
Pois, são confissões sem sofrimento
Que deixei abafadas noutrora poesias.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 julho 2025, 20’09” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
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Autor:
poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de julho de 2025 06:16
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante
Comentários1
Caro poeta Luciano, somos novamente contemplados com um louvável trabalho de sua autoria. Não é somente um esplêndido soneto, mas uma verdadeira aula poética!
Forte abraço!
Muito obrigado escitor Fabricio Zigante pelo generoso comentário. Apreciado. Abraços.
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