“Lo confesso“ (soneto)

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Os versos de amor que não lhe cantei

Aquele poema tão terno que não o fiz

Por achar que era sabido o que te dei

E que todo meu sentido lhe era servis

 

Passei pela saudade e de ti não serei

Vi que foi mesmice, pois teu olhar diz

Mas em cada verso no versar te porei

Registrando o quanto, então, te quis!

 

Mas agora é tarde, apenas sensação

Não mais sinto uma delirante paixão

Revelo-te sem quaisquer nostalgias

 

Leia-me com os olhos do sentimento

Pois, são confissões sem sofrimento

Que deixei abafadas noutrora poesias.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

18 julho 2025, 20’09” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Comentários +

Comentários1

  • Fabricio Zigante

    Caro poeta Luciano, somos novamente contemplados com um louvável trabalho de sua autoria. Não é somente um esplêndido soneto, mas uma verdadeira aula poética!

    Forte abraço!



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