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POEMA: O GALOPE DA ESPERANÇA
(Cláudio Gia, Macau RN, 16/07/2025)
Quando a terra treme com o rugir das espadas,
Deus sopra ventos brandos, acalma as alvoradas,
Entre gritos e tarifas, brotam flores no cerrado,
Pois o amor é mais forte, mesmo em solo machucado.
Enquanto os homens se elevam em tronos de vaidade,
O Senhor visita o campo com chuva de bondade,
Nos corações partidos, planta sementes de união,
E o Brasil renasce inteiro em cada oração.
De que vale o grito de guerra e o cavalo em disparada,
Se o coração é de pedra e a alma está calada?
Deus quer um povo livre, sem medo e sem correntes,
Um povo que se abrace, que viva como crentes.
O verdadeiro galope não é o da cavalaria,
É o trotar da esperança que nasce a cada dia,
É a mão que se estende ao irmão que pensa diferente,
É o perdão que se oferece, é o amor que é semente.
Pois a verdadeira vitória não se compra com poder,
Mas se conquista em silêncio, quando aprendemos a entender,
Que cada lágrima caída no solo desta nação,
É regada por Deus para florescer em união.
O Brasil não será vencido por quem grita mais alto,
Mas será reconstruído no abraço no asfalto,
No pão dividido na mesa, na fé que não se cansa,
Na criança que sorri, na vovó que ainda dança.
E assim, enquanto o mundo ergue bandeiras de divisão,
Ergamos nossas mãos aos céus, pedindo direção,
Pois a cavalaria de Deus chega em paz, sem armadura,
Trazendo amor e esperança para curar nossa amargura.
Amém.
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Autor:
Francisco Claudio da Costa Claudio (
Offline)
- Publicado: 18 de julho de 2025 13:31
- Comentário do autor sobre o poema: Não é preciso agir com tanta pressa, o mundo gira numa velocidade, quando menos esperamos a velocidade vem a luz
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Versos Discretos
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