Abro o meu coração; não me envergonho.
Exponho tudo de dentro; me vejo.
Desejo coisa falsa ou algo medonho?
Imponho-me: apenas deixo o que almejo.
Marejo; mas desocupo o meu espaço.
Passo firme; desapego, caminho.
Carinho no chão não cato; desenlaço
Pedaço de alguém quero? Nem unzinho!
Baixinho, ouço música; o tom eu faço.
Abraço é rico; não sou mesquinho.
Espinho há tantos; não rego fracasso.
Compasso: e recito uma poesia,
Ousadia; pra longe esse cansaço!
refaço; a alma perfuma em ventania.
Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie
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Autor:
Raquel Ordones (Pseudónimo (
Online)
- Publicado: 16 de julho de 2025 19:54
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 9
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